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    'Governo está dedicado a encaixar todos os pleitos dos servidores no limite de despesas que podemos ter', diz Rui Costa

    Ministro da Casa Civil falou sobre a resposta do governo à greve dos professores de universidades e institutos federais

    Rui Costa (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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    247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), reiterou nesta quarta-feira (17) o compromisso do governo em atender às demandas dos professores de universidades e institutos federais que estão em greve. No entanto, destacou que tais concessões devem respeitar um limite orçamentário, visando o equilíbrio das contas públicas.

    Em entrevista à CNN Brasil, o ministro afirmou que a ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, está empenhada em contemplar todas as solicitações dos servidores dentro das possibilidades estabelecidas pelo marco legal atual. “[Dweck] está dedicada a encaixar todos os desejos, os pleitos e as necessidades dos servidores ao limite de despesas que nós podemos ter dentro do marco legal atual”.

    A greve, que iniciou na última segunda-feira (15), conta com a adesão de professores de pelo menos 18 universidades e institutos federais, além de 480 institutos federais participantes das paralisações. As principais reivindicações incluem reajuste salarial e aumento nos investimentos públicos na área da educação superior.

    Costa recordou que em 2023 os funcionários públicos receberam um reajuste de 9%, demonstrando o compromisso do governo em valorizar os servidores. No entanto, ele ressaltou a necessidade de conciliar os investimentos com o equilíbrio fiscal, destacando que qualquer despesa deve estar dentro desse contexto. "O governo, de um lado, quer fazer investimento, quer valorizar os servidores, mas tem um compromisso com o equilíbrio fiscal. Nós temos que encaixar qualquer despesa dentro desse equilíbrio, e a despesa de pessoal também se encaixa nisso", afirmou o ministro.

    O ministro também mencionou que a Esther Dweck está em negociação com as categorias para estabelecer um plano de carreira com condições específicas, envolvendo benefícios não apenas para 2024, mas também para os próximos anos. Na semana passada, Dweck declarou que espera apresentar uma contraproposta de reajuste salarial para professores e técnicos administrativos das universidades federais em até duas semanas.

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