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    Gleisi Hoffmann: "MBL terá que prestar contas sobre as desinformações absurdas que espalharam para prejudicar o Brasil"

    Em publicação contendo informações falsas, o movimento afirmou que "Lula aprova aborto e mudança de sexo"

    Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 – Após a Polícia Federal abrir um inquérito para investigar o Movimento Brasil Livre (MBL) por suposto crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma publicação na rede social X, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, destacou nesta quarta-feira (24) que o grupo de extrema-direita será responsabilizado pelas desinformações compartilhadas com a intenção de "prejudicar o Brasil".

    “Então a turminha do MBL, que já foi acusada de ser uma máquina de fake news da extrema-direita, agora será investigada por crime de difamação contra o presidente Lula”, escreveu na rede social X. “Falaram o que não deviam, acharam que a internet era terra de ninguém e terão que prestar contas sobre as desinformações absurdas que espalharam para prejudicar o Brasil”.

    A publicação alvo do inquérito afirmava falsamente que "Lula aprova aborto e mudança de sexo". Na realidade, o presidente não ampliou as situações em que o aborto é permitido no Brasil nem o "legalizou".

    De acordo com a Folha de S. Paulo, o pedido para a abertura do inquérito foi feito em agosto de 2023 pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino, que hoje atua no Supremo Tribunal Federal. Em parecer emitido no mesmo mês, o delegado Rafael Grummt identificou preliminarmente o crime de difamação. Em outubro, o delegado Cicero Strano Moraes instaurou o inquérito.

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