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    Indiciamento de Bolsonaro mostra que governo Lula dá autonomia à PF, diz Padilha

    "O ex-presidente tem que responder pelos crimes cometidos, vários deles com verdadeira autoconfissão desses crimes", declarou

    Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil)

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    247 – O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou nesta sexta-feira (5) que o indiciamento do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das joias reforça que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fornece autonomia à Polícia Federal, sugerindo que Bolsonaro interferia na corporação.

    "O presidente Lula dá autonomia à Polícia Federal. O presidente Lula não mudou delegado e nem nomeou delegado por cada um dos casos que acontece, diferente do ex-presidente, que disse que ia mudar delegado se tivesse risco de prender ou indiciar algum dos seus filhos ou seus conhecidos", disse.

    Em conversa com jornalistas, após agenda de Lula em Diadema (SP), o ministro ainda afirmou que Bolsonaro deve responder pelos crimes que cometeu, destacando a investigação sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro.

    "O ex-presidente tem que responder pelos crimes cometidos, vários deles com verdadeira autoconfissão desses crimes", declarou. 

    Apurações da PF apontam que Bolsonaro defendeu que era preciso agir antes das eleições para evitar que o país virasse uma "grande guerrilha", durante um encontro com ministros em julho de 2022. De acordo com a corporação, a reunião teria sido um ato preparatório para a tentativa de golpe que acarretou nos ataques às sedes dos Três Poderes. 

    Além do ex-presidente, outras 11 pessoas foram indiciadas pela PF nesta quinta (4). Bolsonaro pode responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato no caso das joias.  (Com informações de UOL).

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