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José Múcio defende abertura de inquérito contra quatro militares por carta golpista

De acordo com o ministro, os alvos da investigação 'fracionaram o bom equilíbrio do Exército'

José Múcio Monteiro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta quarta-feira (28) a decisão do Exército após a instituição fazer um inquérito policial militar para investigar quatro coronéis autores que assinaram um documento com mais 33 militares, para estimular o comando da corporação a dar um golpe, e deixar Jair Bolsonaro (PL) seguir no governo.

"Foram militares de alta patente que resolveram estimular, vamos dizer assim, o fracionamento do bom equilíbrio do Exército, desestimular o trabalho do general", afirmou o titular da pasta em referência a dois coronéis da ativa (Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura) e a mais dois da reserva (Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso). O relato do ministro foi publicado na GloboNews.

Em 2024, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”). Investigadores descobriram que a tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Bolsonaro consultou militares, com o objetivo de saber quais estratégias poderiam ser aplicadas para um golpe de Estado no Brasil.

Atualmente, Bolsonaro está inelegível por fake news espalhada em 2022, quando o político da extrema-direita teve uma reunião com embaixadores em Brasília (DF), e afirmou que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

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