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    Lessa relata que esteve com mandantes após assassinato e que grupo político poderoso disse que investigação não ia dar em nada

    Ao longo do segundo semestre do ano passado, o ex-PM prestou vários depoimentos para investigadores no presídio federal de Campo Grande e revelou novos detalhes do crime.

    (Foto: Reprodução/JN)

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    247 - Homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, autor confesso do assassinaro de Marielle Franco, revela detalhes do local, da duração do encontro com o mandante do crime e do teor de toda conversa. Cerca de três semanas após este primeiro encontro, Ronnie Lessa botou em prática o atentado fatal. As informações são do G1.

    Algum tempo depois da morte de Marielle, diante da enorme comoção e repercussão do crime, Ronnie Lessa disse que esteve pessoalmente mais uma vez com os mandantes do homicídio. Ainda segundo o que consta da delação, o matador externou aos contratantes que estava muito preocupado com a pressão da sociedade para identificar e prender os assassinos. Ele temia que chegassem até ele.

    Lessa contou que ouviu dos mandantes para ficar tranquilo, pois a investigação não ia dar em nada, sugerindo que eles tinham acesso privilegiado a pessoas que investigavam a execução de Marielle.

    Os mandantes, segundo Lessa, integram um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações. E tudo passou a ser verificado pela força tarefa de policiais e membros do Ministério Público. Existe a suspeita de envolvimento de parlamentar.

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