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    Lindbergh defende prisão de Mourão após exaltação da ditadura

    O deputado ressaltou que é inaceitável que um representante eleito pela democracia faça apologia a um regime autoritário

    Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 – Após declarações pró-ditadura do general e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu veementemente a prisão do colega político. Em uma postagem nas redes sociais, Mourão exaltou o golpe militar que instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil, causando indignação e repúdio em grande parte da população.

    "DITADURA NUNCA MAIS!", declarou Lindbergh em sua conta no Twitter, reagindo às palavras de Mourão. O deputado ressaltou que é inaceitável que um representante eleito pela democracia e remunerado pelo Estado faça apologia a um regime autoritário responsável por inúmeras violações de direitos humanos.

    Mourão utilizou sua plataforma no X, antigo Twitter, para proferir suas opiniões, afirmando: "A história não se apaga e nem se reescreve, em 31 de março de 1964 a Nação se salvou a si mesma!". Essa postagem gerou uma onda de críticas e protestos, principalmente por parte daqueles que foram vítimas diretas ou indiretas do regime militar.

    Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha corrobora o sentimento majoritário da população brasileira em relação ao tema. De acordo com o levantamento, 63% dos entrevistados consideram que a data de 31 de março de 1964, que marcou o início da ditadura militar, deve ser desprezada. Além disso, 71% dos brasileiros afirmam que a democracia é a melhor forma de governo possível, rejeitando qualquer tipo de regime autoritário.

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