Lula procura apoio de grupos religiosos para manter veto ao PL da 'saidinha'
O trecho barrado é aquele que proibia os presos do regime semiaberto de saírem para visitar suas famílias
247 – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está procurando apoio em grupos evangélicos e católicos envolvidos em trabalhos carcerários, numa tentativa de evitar a derrubada do veto presidencial no projeto de lei que propõe restrições às saídas temporárias dos detentos. O trecho barrado é aquele que proibia os presos do regime semiaberto de saírem para visitar suas famílias.
Ministros e parlamentares da base governista estão buscando contato com a Capelania Prisional e a Pastoral Carcerária. A expectativa é que o apoio dessas entidades possa influenciar a bancada religiosa no Congresso.
A articulação também inclui o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU). Ele é evangélico e possui experiência na Capelania Prisional. Messias vem sendo um dos principais interlocutores do Planalto com o grupo religioso.
Antes do veto ser oficializado no Diário Oficial da União, o ministro Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, já havia declarado que a proibição de visitas familiares contraria “valores fundamentais da Constituição” e os princípios da “dignidade da pessoa humana” e da "individualização da pena”.
O governo também pretende angariar apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), argumentando que a proibição de visitas aos familiares pode desencadear uma crise no sistema penitenciário e na segurança pública. (Com informações do g1).
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