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    Lula procura apoio de grupos religiosos para manter veto ao PL da 'saidinha'

    O trecho barrado é aquele que proibia os presos do regime semiaberto de saírem para visitar suas famílias

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    247 – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está procurando apoio em grupos evangélicos e católicos envolvidos em trabalhos carcerários, numa tentativa de evitar a derrubada do veto presidencial no projeto de lei que propõe restrições às saídas temporárias dos detentos. O trecho barrado é aquele que proibia os presos do regime semiaberto de saírem para visitar suas famílias.

    Ministros e parlamentares da base governista estão buscando contato com a Capelania Prisional e a Pastoral Carcerária. A expectativa é que o apoio dessas entidades possa influenciar a bancada religiosa no Congresso.

    A articulação também inclui o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU). Ele é evangélico e possui experiência na Capelania Prisional. Messias vem sendo um dos principais interlocutores do Planalto com o grupo religioso.

    Antes do veto ser oficializado no Diário Oficial da União, o ministro Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, já havia declarado que a proibição de visitas familiares contraria “valores fundamentais da Constituição” e os princípios da “dignidade da pessoa humana” e da "individualização da pena”.

    O governo também pretende angariar apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), argumentando que a proibição de visitas aos familiares pode desencadear uma crise no sistema penitenciário e na segurança pública. (Com informações do g1).

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