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Lula: “Tenho obsessão pela educação, pelo crescimento da economia, pela distribuição de renda”

Presidente detalha avanços sociais alcançados em um ano e oito meses de gestão e aponta para um cenário de dinamismo e crescimento do país

Lula em entrevista à Rádio T (Foto: RicardoStuckert/PR)

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Agência GOV - Um presidente obcecado pela melhoria da educação, pelo crescimento da economia, pela distribuição de renda e por cuidar de 203 milhões de brasileiros. Assim o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se definiu durante entrevista de 53 minutos à Rádio T, rede que congrega 34 emissoras do Paraná, na manhã desta quinta-feira, 15 de agosto. 

"As coisas estão caminhando para dar certo. Vamos melhorar a vida do povo. É preciso que a gente acredite que esse país tem jeito. Eu já provei uma vez e vou provar de novo”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Na conversa com o jornalista João Barbiero, Lula fez um balanço do período de um ano e oito meses de gestão à frente do Governo Federal. Explicou que os primeiros 12 meses foram de “consertação” e de retomada de programas e políticas. Enfatizou que tem cuidado diariamente da própria saúde para manter a disposição que lhe permite trabalhar para entregar o Brasil que sonha. 

“Eu já fui presidente por oito anos. E posso dizer que estou trabalhando nesses um ano e oito meses mais do que a vida inteira. As coisas estão caminhando para dar certo. Vamos melhorar a vida do povo. É preciso que a gente acredite que esse país tem jeito. Eu já provei uma vez e vou provar de novo”, disse Lula.

INDICADORES - Para o presidente, alguns dos indicadores de que o caminho está sendo trilhado da forma correta são os dados que apontam a queda do desemprego, as taxas recordes de vagas com carteira assinada, o controle da inflação, o aumento do salário mínimo e as perspectivas de crescimento econômico. “A inflação está estável. Os salários estão crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, estamos com 6,9% de desemprego. E vai cair mais, porque tem muito investimento”, concluiu o presidente. 

INVESTIMENTOS - O presidente citou setores que vêm fazendo aportes bilionários no país, conectados a políticas federais que ajudam a incentivar a retomada da confiança. Citou como exemplos as montadoras de veículos, que anunciaram mais de R$ 130 bilhões em investimentos, a engrenagem conectada ao setor de saúde e a produção de insumos para a agricultura. A agenda do presidente no Paraná, nesta quinta, por exemplo, inclui a retomada de obras de uma fábrica de fertilizantes e a visita a uma unidade da Renault. “Não tem explicação ter fechado uma fábrica de fertilizante num país que tem um potencial agrícola gigantesco. Num estado como o Paraná, que tem produção agrícola forte. A gente não pode importar 90% dos insumos para uma agricultura que tem o potencial que temos hoje. Estamos recuperando isso. Vamos fazer investimentos pesados para gerar até 2 mil empregos”, disse o presidente, que citou ainda os aportes em infraestrutura previstos no Paraná pelo Novo PAC, que chegam a R$ 69,5 bilhões. 

INCENTIVOS - Lula apontou ainda os investimentos recordes feitos em 2023 e 2024 no Plano Safra, tanto na fatia para grandes empresários do agro quanto para a agricultura familiar. Ressaltou o programa Acredita, implementado para facilitar as condições de crédito para empreendedores e citou a importância de ter colocado as camadas mais frágeis da sociedade no orçamento.  “Na medida em que você começa a garantir que o dinheiro circule, fazendo muito crédito, microcrédito, crédito para micro e pequeno empreendedor, um programa como o Acredita, que facilita o acesso de dinheiro com juros mais barato, tudo isso cria um dinamismo na sociedade que faz as coisas andarem mais rápido”.

REFORMA TRIBUTÁRIA - Em outra vertente das ações para melhorar a economia do dia a dia, o presidente citou a tramitação da Reforma Tributária no Congresso, que prevê a isenção de impostos para os alimentos da cesta básica, outra medida para baratear custos à  população. “Nessa política, a gente está colocando claro que todos os insumos, de todos os alimentos consumidos pelas pessoas mais  pobres na cesta básica, não vão pagar mais imposto, é tudo zerado. Inclusive a carne”, lembrou. 

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