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    ‘Lula vai seguir respeitando a responsabilidade fiscal, mas não vai colocar torniquete na área social’, diz Jaques Wagner

    Senador também criticou a política adotada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

    Lula e Jaques Wagner (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta terça-feira (18) em suas redes sociais que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai continuar respeitando a responsabilidade fiscal, mas que não vai acabar com os gastos sociais.


    “Só pra que fique claro: o presidente Lula vai continuar respeitando a responsabilidade fiscal, como está respeitando agora. Não busquem nele um irresponsável fiscal, pois essa figura não existe na cabeça desse senhor chamado Luiz Inácio Lula da Silva. A única coisa que ele diz é que ele não vai botar o torniquete na área social como foi colocado durante quatro anos do governo anterior. Não há populismo. A gente não pode cair em algo que acaba inviabilizando o debate, nos cegando, que é o debate ideológico”,postou o senador no X, antigo Twitter. 


    Wagner também fez críticas à política monetária adotada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que mantém a alta taxa de juros no país e impede um maior crescimento econômico. “O presidente fez críticas a algo que eu acho que não é pertinente à liturgia do cargo de presidente do Banco Central. Então não estão compreendendo o que quer dizer autonomia do Banco Central. O presidente Lula e toda a torcida do Flamengo sabem que os juros estão altos. É a política que foi adotada, mas se isso não é política contracionista, será o que?”, escreveu o líder do governo em referência à entrevista que Lula concedeu à rádio CBN nesta terça-feira (18).

    Na ocasião, Lula criticou o alto patamar da taxa de juros - que prejudica investimentos e o acesso ao crédito - e disse que o presidente do Banco Central “deveria trabalhar para ajudar o Brasil, não para atrapalhar”.

    Em outra publicação, o senador elogiou a política de diálogo adotada pelo presidente Lula junto ao Congresso Nacional, além de setores da economia e sociais. “Política é a arte do diálogo, da conversa, do convencimento. De buscar consensos entre posições contraditórias e encontrar o melhor caminho para concretizar as políticas públicas que beneficiam o nosso povo. É assim que o governo do presidente Lula trabalha e é assim que se constrói a verdadeira democracia”, destacou.

     

     

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