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    Marcelo Uchôa: 'quem atirou no Trump foi o Trump no espelho'

    'O acirramento da violência política no mundo é obra de maníacos como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Javier Milei', afirmou o jurista

    Marcelo Uchôa (Foto: Reprodução)

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    247 - O jurista Marcelo Uchôa sinalizou neste domingo (14) que a suposta tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano) foi consequência de uma violência estimulado pelo próprio trumpismo.

    "O Trump é um ser humano horrível. Não será o fato desse tiro que me fará pensar diferente. O acirramento da violência política no mundo é obra de maníacos como ele, Bolsonaro, Milei. Todo dia essa gente pare valentões brancos armados. Quem atirou no Trump foi o Trump no espelho", escreveu o estudioso na rede social X.

    Um comício eleitoral realizado pelo ex-presidente Donald Trump na Pensilvânia ganhou a atenção de todo o mundo após o republicano sofrer um atentado provocado por um atirador de 20 anos. Entre as poucas informações divulgadas sobre o caso, as autoridades norte-americanas inforaram que o jovem estava posicionado a cerca de 135 metros de distância do local quando realizou os disparos e foi abatido segundos depois. O incidente já abriu uma crise no país, com o FBI chegando a classificar como "surpreendente" o fato de o Serviço Secreto dos Estados Unidos não ter agido antes dos disparos.

    Mas episódios como esse não são raros em território norte-americano. Pelo contrário. E intensificam ainda mais os temores no país sobre o aumento da violência política já tão arraigada na sociedade do país. Na história dos EUA, quatro presidentes foram mortos em ataques, sendo o caso mais emblemático em 1963, quando John F. Kennedy foi assassinado por Lee Harvey Oswald, morto brutalmente na sequência.

    O ataque contra o ex-presidente também ocorreu a menos de dois dias das convenções republicanas que devem selar o nome de Trump na corrida eleitoral. A plataforma Polymarket, que permite a realização de apostas sobre eventos mundiais, indicou que a probabilidade de o político vencer a disputa chegou a 70%. Antes do atentado, o índice estava em torno de 60% (com Sputnik).

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