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Mídia faz campanha aberta pelo "bolsonarismo moderado" de Tarcísio

Depois de promover a "fascistização" do país ao apostar no antipetismo, a imprensa brasileira agora busca apoiar um suposto "meio-termo" para 2026

Jair Bolsonaro dando carona a Tarcísio de Freitas (Foto: Anderson Riedel/Divulgação)

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247 - A Folha de S. Paulo publicou nesta segunda-feira (29) texto do economista Joel Pinheiro da Fonseca intitulado "Precisamos do bolsonarismo moderado", repetindo a campanha lançada pelo jornal O Globo no domingo (28), em um texto de três páginas, que classifica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como "um bolsonarista equilibrista entre radicais e as instituições".

Depois de apostar no antipetismo para derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff e 'matar' politicamente o PT, processo que culminou na fascistização do país, principalmente com a chegada de Jair Bolsonaro (PL) ao poder, a mídia agora parece se concentrar em um suposto "meio-termo", pregando um "bolsonarismo moderado" para 2026. O discurso se alinha à fala de Bolsonaro, que está inelegível, nesta segunda-feira, direcionada a Tarcísio: "se eu não voltar um dia, fiquem tranquilos, plantamos sementes ao longo desses nossos quatro anos".

No texto publicado pela Folha, o articulista defende que, diante da incapacidade da "direita liberal" para "conquistar as multidões", "é importante que se crie espaço para que bolsonaristas moderados ascendam". O autor explica: "por 'moderado' quero dizer: que respeite as regras da democracia, como aceitação do resultado das urnas e repúdio público ao uso da violência mesmo quando ele parte de seu próprio campo". Ele ainda defende que os "valores" de Bolsonaro "podem encontrar formulações compatíveis com a ordem democrática".

A aposta da imprensa brasileira no antipetismo no passado levou o país a um governo que, diante de uma pandemia, defendeu o negacionismo e levou à morte  cerca de 700 mil brasileiros, além de ter arrasado a economia nacional e ter colocar o brasileiro na fila do açougue não para comprar carne, mas sim ossos. Depois, como se não bastasse, deixou o Brasil à beira de um golpe de Estado, evitado justamente pelo governo petista do presidente Lula (PT), que mesmo há praticamente uma semana no poder elaborou uma resposta rápida e segura contra o levante golpista em curso em Brasília.

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