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Militares do GSI perdem cargos após fazerem Pix para Bolsonaro

As transferências foram feitas em uma vaquinha para ajudar o ex-presidente a pagar multas e despesas decorrentes de processos judiciais

Luiz Inácio Lula da Silva com militares (Foto: Ricardo Stuckert)

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247 - Militares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) fizeram doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma campanha que arrecadou R$17 milhões, informa o jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles. Eles perderam seus cargos no GSI e foram devolvidos aos seus quartéis após terem seus nomes revelados a integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As transferências via Pix para Bolsonaro tiveram início após aliados iniciarem uma vaquinha nas redes sociais para ajudá-lo a pagar multas e despesas decorrentes de processos judiciais. O GSI foi peça central nos atos terroristas de 8 de janeiro, quando a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência apontou que a equipe do general Gonçalves Dias, então chefe da organização, teria facilitado o acessos dos invasores ao Palácio do Planalto. Ele foi exonerado e incluído nas investigações.

O GSI é um dos órgãos que integram a Presidência da República e é responsável pela assistência direta ao presidente no desempenho de suas atribuições, especialmente quanto a assuntos militares e de segurança. Sua estrutura é composta majoritariamente por militares, mas também por civis. O gabinete zela pela segurança do presidente e do vice-presidente, organizando e planejando eventos com a presença de ambos.

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