Militares presos por plano para matar Lula seguem recebendo salários acima dos R$ 25 mil
Mesmo após a prisão, os militares continuam a receber salários elevados, que variam entre R$ 27 mil e R$ 33 mil mensais
247 - Os quatro militares presos sob suspeita de envolvimento em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuarão a receber seus salários enquanto estiverem sob investigação. A informação foi confirmada pelo Exército à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, nesta segunda-feira (25).
Os detidos, que incluem o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo, Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, foram presos pela Polícia Federal no dia 19 de novembro, durante a operação Contragolpe. A investigação aponta para a existência de um complô que teria como alvo, além do presidente Lula, outras figuras públicas, como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Salários permanecem altos
Mesmo após a prisão, os militares continuam a receber salários elevados, que variam entre R$ 27 mil e R$ 33 mil mensais. O general Mário Fernandes, aposentado, recebe R$ 33,2 mil mensais, enquanto os três tenentes-coronéis têm salários brutos de R$ 27,4 mil cada, de acordo com informações do Portal da Transparência.
A manutenção dos vencimentos ocorre porque, segundo a legislação vigente, os militares só podem ter os salários suspensos ou reduzidos após eventual condenação judicial definitiva ou em casos de exoneração.
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