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    Ministério da Igualdade Racial quer priorizar distribuição de alimentos a ciganos, quilombolas e povos de terreiro no RS

    De acordo com a pasta, o estado tem mais de sete mil famílias quilombolas e 344 famílias ciganas, muitas delas estão ilhadas, sem acesso à água, energia e alimento

    Anielle Franco (Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil)

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    247 - O Ministério da Igualdade Racial, comandado por Anielle Franco, pediu ao Ministério do Desenvolvimento Social, chefiado por Wellington Dias, que as famílias ciganas, quilombolas e de terreiros afetadas por temporais no Rio Grande do Sul sejam priorizadas na distribuição de alimentos em ações emergenciais no estado.

    De acordo com a pasta que trabalha pelo combate ao racismo, o Rio Grande do Sul tem mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e aproximadamente 1300 famílias de comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas delas estão ilhadas, sem acesso à água, energia e alimento. Em todo o estado, 397 de 497 cidades foram atingidas por enchentes. A tragédia causou 90 mortes e deixou mais de 130 desaparecidos. O número de feridos passa de 360.

    "O Ministério da Igualdade Racial está nesta força-tarefa de apoio emergencial. Estamos mobilizados e fazendo um levantamento sobre as populações quilombolas, ciganos e povos de terreiro que foram afetadas e unindo nossos esforços dentro do governo federal no que for preciso", afirmou Anielle.

    A força-tarefa federal de socorro ao Rio Grande do Sul conta com a participação de 17 ministérios, além de órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Conab, Dnit e Forças Armadas.

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