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    Padilha comenta projeto sobre delações: 'não afeta evidências dos crimes de Bolsonaro'

    O projeto, pautado pelo presidente da Câmara com urgência para votação, proíbe a homologação de delações premiadas de pessoas que estejam presas

    Alexandre Padilha | Arthur Lira (Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). de incluir na pauta da Casa  a discussão sobre um projeto de lei com limitações a delações premiadas não afeta a situação de Jair Bolsonaro (PL) pela quantidade de evidências produzidas pelo próprio ex-mandatário, inelegível atualmente por fake news e com teor golpista, ao fazer acusação sem prova e afirmar que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes. 

    O projeto, pautado por Lira com urgência para votação, proíbe a homologação de delações premiadas de pessoas que estejam presas - o que se aplicaria ao caso do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. De acordo com o ministro, "os crimes e as evidências contra Bolsonaro não são fruto de delação". A entrevista foi concedida ao UOL News

    "Ele fez uma transmissão televisiva dos seus crimes. Fez uma reunião dentro do Palácio do Planalto, um verdadeiro BBB do golpe. Isso foi revelado depois a partir de evidências. São evidências muito concretas, independentemente de qualquer delação, que mostram o envolvimento direto dele no planejamento e na execução de uma tentativa de golpe e de não reconhecer as eleições", disse. 

    "Há uma confissão televisionada, divulgada para todos pelo vídeo daquela reunião, além de minuta do golpe, de decreto, discurso feito... É um conjunto de outras evidências que mostram os crimes praticados", acrescentou. 

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