247 – O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), avisou aos deputados que não tolerará hostilidade durante a sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do Brasil.
Conforme relatado pela <a href="https://www.cartacapital.com.br/politica/hugo-motta-pede-bom-comportamento-em-sessao-solene-com-ministros-do-stf/">CartaCapital</a>, o recado foi dado na semana passada, durante uma reunião de líderes, quando Motta pediu que os representantes das bancadas alertassem aos colegas para manterem a civilidade na cerimônia. Segundo um dos presentes, foi ressaltado que “é a democracia quem será homenageada”.
O evento está marcado para esta quarta-feira (19) e contará com a presença de autoridades do Supremo Tribunal Federal e do Executivo. Havia a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participasse, mas ele tem agenda no Rio Grande do Norte.
Embora não tenha especificado possíveis punições para parlamentares que desrespeitarem as orientações, Motta já adotou medidas para conter tumultos na Casa. No final de fevereiro, o presidente da Câmara editou portarias proibindo cartazes e outros materiais no plenário. A decisão veio após confrontos motivados pela denúncia da Procuradoria-Geral da República no inquérito do golpe.

Bianca Penteado

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Brasil

Hugo Motta cobra ‘bom comportamento’ em sessão solene em homenagem à redemocratização

247 - O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que se reunirá, na próxima semana, com representantes do Executivo e do Judiciário para fortalecer o diálogo e a cooperação entre os Três Poderes. A declaração foi feita logo após o encerramento da sessão que oficializou sua eleição, destaca a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/motta-diz-que-ira-se-reunir-com-executivo-e-judiciario-na-proxima-semana/">CNN</a>.
“Vamos discutir. A partir da semana que vem, reunir as lideranças partidárias e dialogar com os demais poderes, Executivo e Legislativo, buscando sempre que a harmonia possa prevalecer. Para que essa harmonia venha trazer a responsabilidade com o país”, afirmou Motta.
Em seu primeiro discurso como presidente da Câmara, o parlamentar destacou a necessidade de um Parlamento atuante e comprometido com os anseios da sociedade. “Iremos trabalhar para que o Parlamento esteja diretamente ligado à pauta que a população brasileira espera que esta Casa possa discutir”, enfatizou.
Motta também delineou os principais temas que pretende priorizar nos próximos dois anos de gestão. Além da agenda econômica, mencionou questões cruciais como segurança pública, sustentabilidade, transição energética, educação, saúde, distribuição de renda, geração de emprego e inteligência artificial. “Nosso objetivo é ter um Parlamento produtivo, com uma agenda que faça diferença na vida dos brasileiros”, concluiu.

Camila França

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Poder

Hugo Motta anuncia reunião com Executivo e Judiciário para reforçar harmonia entre os Poderes

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou a investidores neste sábado (31) que é "quase impossível" aprovar o projeto de lei encaminhado pelo governo federal com o objetivo de aumentar tributos sobre o lucro das empresas e os proventos dos acionistas. "Não acho que esse debate de enviar um projeto com urgência constitucional, sem discussão prévia, possa ter sucesso no Congresso Nacional. Portanto, a discussão sobre JCP e CSLL para aumento de arrecadação, para cumprir a meta, é improvável que seja aprovada, é quase impossível que seja aprovada", afirmou Lira durante o evento Expert XP, em São Paulo. O governo busca uma arrecadação adicional de R$ 32,56 bilhões entre 2025 e 2027 com a proposta, sendo um aumento de R$ 21,03 bilhões em 2025. A ideia é obter mais receitas para ajudar a fechar as contas do Orçamento de 2025 dentro da meta fiscal, que é de déficit zero.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20231226111236_056014eac513353c606dc360c5ccf6a7eca27becdde06fdded0bb7b8db098f68.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20231226111236_056014eac513353c606dc360c5ccf6a7eca27becdde06fdded0bb7b8db098f68" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="haddad-lula"><figcaption>Fernando Haddad (ministro da Fazenda) e Lula (presidente da República). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil</figcaption></figure>

Brasília

Arthur Lira se opõe a projeto do governo que taxa o andar de cima

247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). de incluir na pauta da Casa &nbsp;a discussão sobre um projeto de lei com limitações a delações premiadas não afeta a situação de Jair Bolsonaro (PL) pela quantidade de evidências produzidas pelo próprio ex-mandatário, inelegível atualmente por fake news e com teor golpista, ao fazer acusação sem prova e afirmar que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.&nbsp;
O projeto, pautado por Lira com urgência para votação, proíbe a homologação de delações premiadas de pessoas que estejam presas - o que se aplicaria ao caso do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. De acordo com o ministro, "os crimes e as evidências contra Bolsonaro não são fruto de delação". A entrevista foi concedida ao <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/06/07/padilha-minimiza-pl-sobre-delacoes-nao-afeta-evidencias-contra-bolsonaro.htm">UOL News</a>.&nbsp;
"Ele fez uma transmissão televisiva dos seus crimes. Fez uma reunião dentro do Palácio do Planalto, um verdadeiro BBB do golpe. Isso foi revelado depois a partir de evidências. São evidências muito concretas, independentemente de qualquer delação, que mostram o envolvimento direto dele no planejamento e na execução de uma tentativa de golpe e de não reconhecer as eleições", disse.&nbsp;
"Há uma confissão televisionada, divulgada para todos pelo vídeo daquela reunião, além de minuta do golpe, de decreto, discurso feito... É um conjunto de outras evidências que mostram os crimes praticados", acrescentou.&nbsp;

Padilha comenta projeto sobre delações: 'não afeta evidências dos crimes de Bolsonaro'

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