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    Lula faz primeira reunião semanal com articulação política do governo após reveses no Congresso

    Reunião desta segunda-feira contará com a participação dos líderes José Guimarães, Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues

    Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, nesta segunda-feira (3), a primeira reunião com os líderes do governo no Congresso após uma série de derrotas em votações na última semana. Segundo a CNN Brasil, a expectativa é de que participem do encontro os líderes José Guimarães (PT-CE), na Câmara dos Deputados; Jaques Wagner (PT-BA), no Senado; e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), no Congresso.

    Lula decidiu lidar diretamente com os líderes parlamentares, optando por não deixar as conversas exclusivamente a cargo do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo interlocutores, o presidente já comunicou que pretende tornar esses encontros diretos uma rotina, especialmente após as recentes derrotas.

    A interlocução direta de Lula está ligada às derrotas que o governo vem sofrendo nas votações das Casas Legislativas. Na última terça-feira (28), durante uma sessão conjunta do Congresso, o governo sofreu uma série de reveses, entre eles, a queda do veto presidencial à chamada “Lei da Saidinha”, que dificulta a concessão de saídas temporárias para presos como parte do processo de ressocialização e manutenção de vínculos fora do sistema prisional.

    Outro revés significativo foi a manutenção de um veto de Jair Bolsonaro (PL), que impede a punição de atos de “comunicação enganosa em massa”. Além disso, na Câmara dos Deputados, o governo teve que ceder e negociar a permissão de isenção de impostos para compras internacionais até US$ 50, conhecida popularmente como "taxa das blusinhas".

    O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, minimizou a derrubada do veto presidencial ao projeto que restringe as saídas temporárias de presos. “O povo brasileiro escolheu um Congresso que é mais conservador”, afirmou Randolfe, ressaltando que, apesar dos obstáculos, o governo “não tem do que se queixar” em relação ao apoio do Legislativo nas agendas econômica e social.

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