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    PF apura exposição em massa de dados pessoais para intimidação, incluindo o nome de delegado que indiciou Bolsonaro

    A rede responsável pelo acesso às informações sigilosas ainda está sendo investigada pelas autoridades

    Alexandre de Moraes e Elon Musk (Foto: Reuters)

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    247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da plataforma X no Brasil, como parte de uma investigação sobre vazamentos de dados pessoais. 

    A rede responsável pelo acesso às informações sigilosas ainda está sendo investigada pelas autoridades.

    O caso envolve o acesso e divulgação de informações sigilosas de delegados da Polícia Federal, do próprio ministro e de um empresário. O objetivo da ação coordenada seria expor esses agentes na internet.

    A investigação da Polícia Federal, conforme revelado pelo UOL, inclui o relato de ameaça ao delegado Fábio Shor, que atua em inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O delegado comunicou à corporação ter recebido ameaças uma semana após indiciar Bolsonaro no caso das joias.

    Na decisão pelo bloqueio da plataforma, Moraes afirma que o STF foi informado por meio de um ofício sobre um inquérito policial para apurar ameaças a delegados federais.

    "A investigação demonstrou a participação criminosa e organizada de inúmeras pessoas para ameaçar e coagir delegados federais que atuam ou atuaram nos procedimentos investigatórios contra milicias digitais e a tentativa de golpe de Estado. As redes sociais — em especial a "X" — passaram a ser instrumentalizadas com a exposição de dados pessoais, fotografias, ameaças e coações dos policiais e de seus familiares", escreveu Moraes.

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