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    Policial que vazou dados sensíveis sobre segurança de Lula será processado, diz chefe da PF

    A corporação aponta que o agente havia se oferecido para colaborar com um golpe de Estado

    Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 – O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (4) que o policial Wladimir Matos Soares, preso por envolvimento em uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não integrava a equipe que cuidava da segurança do petista em 2022. Segundo Rodrigues, o agente será submetido a um processo disciplinar. A declaração foi feita durante um café da manhã com jornalistas e citada pelo UOL. 

    Rodrigues explicou que Soares foi designado apenas para atuar na segurança de prédios onde estavam chefes de Estado que vieram acompanhar a posse presidencial. Apesar disso, a PF aponta que ele vazou dados sensíveis sobre a segurança de Lula na época da transição e se ofereceu para colaborar com um golpe de Estado.

    "Nessa condição ele [Wladimir Matos Soares] circulava em vários locais e um dos locais que ele circulou foi o prédio onde estava o presidente Lula, o presidente eleito, e aí passou as informações pro pessoal da Abin", explicou. 

    De acordo com a investigação, servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) reuniram informações de maneira ilegal para municiar planos golpistas que incluíam o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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