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Renan Calheiros promete acionar cortes internacionais em reação à "grampolândia" da Abin contra cúpula da CPI da Covid

"A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado", diz o senador, cobrando a PGR a reabrir apurações

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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247 - Um dos alvos da espionagem ilegal feita pela 'Abin paralela' no governo Jair Bolsonaro (PL), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou pelo X, antigo Twitter, que acionará a Justiça brasileira e até mesmo cortes internacionais em decorrência da arapongagem praticada contra a cúpula da CPI da Covid.

A Polícia Federal revelou que além de Calheiros, relator da CPI, a 'Abin paralela' também monitorou ilegalmente o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), membro da comissão, também foi espionado.

Para Renan Calheiros, a atuação da 'Abin paralela', que alimentava o gabinete do ódio para que fossem produzidas peças de desinformação para atacar adversários políticos do governo Bolsonaro, pode ter comprometido os trabalhos da CPI. O parlamentar também cobrou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) revisite os resultados da CPI, engavetados pelo ex-PGR Augusto Aras. "Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolandia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras", publicou Calheiros.

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