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‘Abin paralela’ foi utilizada para barrar depoimento de Carlos Bolsonaro à CPI da Covid

A estrutura foi utilizada para difundir informações falsas sobre o senador Alessandro Vieira, que propôs convocar Carlos à CPI

Vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio)

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247 - O relatório da Polícia Federal sobre o caso que investiga o monitoramento ilegal de pessoas e autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) apontou que a ‘Abin paralela’ foi utilizada para barrar o depoimento de Carlos Bolsonaro (PL) à CPI da Covid. Diálogos interceptados pela PF mostram que a estrutura paralela foi utilizada para difundir informações falsas sobre o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que encaminhou o requerimento para que o filho de Jair Bolsonaro prestasse depoimento à comissão.

“A autoridade policial, ainda, destacou que a rede paralela da Abin também foi utilizada contra o Senador da República Alessandro Vieira, que, ao tempo dos fatos, encaminhou requerimento para que o Vereador Carlos Bolsonaro prestasse esclarecimentos na ‘CPI da COVID’ e que fossem afastados os seus sigilos (bancário, fiscal, telefônico e telemático)”, diz a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu o pedido da PF e decretou a prisão de cinco investigados nesta quinta-feira (11).

Os diálogos interceptados mostram agentes que faziam parte da ‘Abin paralela’ combinando a postagem de desinformações em perfis falsos, marcando Carlos Bolsonaro nas publicações para obter maior alcance. "Vamos difundir isto. Pede pra marcar o CB. (CARLOS BOLSONARO)”, escreveu o agente da PF Marcelo Araújo Bormevet. Outro agente que estava atuando na Abin, Giancarlo  Rodrigues responde: “já estou municiando o pessoal”.

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