<p><b>247 - </b>Um dos alvos da espionagem ilegal feita pela 'Abin paralela' no governo Jair Bolsonaro (PL), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou pelo X, antigo Twitter, que acionará a Justiça brasileira e até mesmo cortes internacionais em decorrência da arapongagem praticada contra a cúpula da CPI da Covid.</p>
<p>A Polícia Federal revelou que além de Calheiros, relator da CPI, a 'Abin paralela' também monitorou ilegalmente o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), membro da comissão, também foi espionado.</p>
<p>Para Renan Calheiros, a atuação da 'Abin paralela', que alimentava o gabinete do ódio para que fossem produzidas peças de desinformação para atacar adversários políticos do governo Bolsonaro, pode ter comprometido os trabalhos da CPI. O parlamentar também cobrou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) revisite os resultados da CPI, engavetados pelo ex-PGR Augusto Aras. "Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolandia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras", publicou Calheiros.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="zxx" dir="ltr"><a href="https://t.co/AHjswfgTy9">https://t.co/AHjswfgTy9</a></p>&mdash; Renan Calheiros (@renancalheiros) <a href="https://twitter.com/renancalheiros/status/1811776745701249406?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Brasil

Renan Calheiros promete acionar cortes internacionais em reação à "grampolândia" da Abin contra cúpula da CPI da Covid

<p><b>247 –</b> O líder do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que existe uma “sintonia fina” entre as ações contra parlamentares que integravam a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e os investigados pela 'Abin Paralela'.</p>
<p>“Enquanto brasileiros estavam morrendo, o governo se dedicava a usar o aparato da União contra os opositores e aqueles que defendiam a vacina”, declarou. “Existia uma sintonia fina entre a atuação do gabinete do ódio contra a CPI da Covid e a atuação do aparato brasileiro por meio da agência de inteligência”.</p>
<p>“O fato de os dirigentes da CPI da Covid terem sido monitorados, além de mim, dos colegas senadores Renan Calheiros e Omar Aziz, só traz, também à cena, um caráter trágico”, completou.</p>
<p>As investigações da Polícia Federal acerca do esquema de espionagem ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) revelam que políticos, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos do monitoramento.</p>
<p>O esquema também produzia dossiês e divulgava notícias falsas contra adversários, expôs a investigação. (Com informações de <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/07/11/pf-revela-sintonia-fina-entre-gabinete-do-odio-e-abin-paralela-contra-a-cpi-da-covid-diz-lider-governo.ghtml">O Globo</a>).</p>
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Existia 'sintonia fina' entre 'gabinete do ódio' e Abin paralela contra CPI da Covid, diz líder do governo

Tag: cpi-da-covid

Revista Brasil 247

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