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    "Retrocesso e covardia", diz Gleisi sobre desvincular BPC do salário mínimo

    A medida foi defendida por Sérgio Firpo, secretário do Ministério do Planejamento

    Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

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    247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou nesta quinta-feira (12) a ideia de desvincular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo e aumentar a idade mínima para a concessão da política social . Essas mudanças foram defendidas pelo secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, em entrevista ao Globo.

    Segundo Gleisi, o BPC é uma das políticas sociais mais importantes do Brasil, e a ideia proposta por Firpo seria um retrocesso. “A ideia de desvincular seu valor do mínimo e aumentar a idade mínima para 70, defendida na mídia por um secretário do Ministério do Planejamento, significa um tremendo retrocesso, uma verdadeira covardia. Não é esse o tipo de reforma que o Brasil precisa. Nem foi pra isso que elegemos Lula”, escreveu.

    O BPC é pago a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda que pouco ou nunca contribuíram para a Previdência ao longo da vida. O valor do benefício equivale a um salário mínimo, ou seja, R$1.412. Em 2026, o piso deve ser de R$ 1.595, considerando um crescimento de 2,5% do PIB nos próximos anos.

    A ideia de desvincular seu valor do mínimo e aumentar a idade mínima para 70, defendida na mídia por um secretário do Ministério do Planejamento, significa um tremendo retrocesso, uma verdadeira covardia. Não é esse o tipo de reforma que o Brasil precisa. Nem foi pra isso que elegemos @lula.com.br.

    — Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) September 12, 2024 at 10:42 AM

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