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      Silvinei Vasques pede para acompanhar julgamento no STF que pode torná-lo réu por trama golpista

      Ex-diretor da PRF ainda cumpre medidas restritivas e aguarda autorização do ministro Alexandre de Moraes para viajar a Brasília

      Silvinei Vasques (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para comparecer presencialmente ao julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode torná-lo réu por envolvimento em tentativa de golpe de Estado. As informações são do Metrópoles.

      A análise da denúncia foi antecipada para os dias 22 e 23 de abril, conforme decisão do presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin. Segundo a defesa de Silvinei, ele pretende viajar a Brasília no dia 21 de abril, em voo com origem em São José (SC), e retornar no dia 24, com destino a Florianópolis (SC).

      Silvinei integra o chamado “núcleo 2” da denúncia feita pela PGR, grupo que, de acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, teria atuado na execução de ações para viabilizar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

      Atualmente, o ex-diretor da PRF reside em Santa Catarina e ainda cumpre medidas cautelares desde que foi solto por decisão do próprio ministro Alexandre de Moraes, em agosto do ano passado. Apesar de ter sido considerado não representar riscos às investigações, Silvinei segue usando tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar o país.

      Além de Silvinei, também integram o núcleo 2 da denúncia:

      •  Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF);
      •  Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República;
      •  Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-assessor de Jair Bolsonaro;
      •  Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-subsecretária da SSP-DF;
      •  Mário Fernandes, general da reserva do Exército.

      Silvinei já foi alvo de outras investigações. Em 2023, foi indiciado pela Polícia Federal por suposta obstrução de eleitores no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, quando ainda chefiava a PRF.

      O julgamento no STF decidirá se a denúncia da PGR será aceita, o que tornaria Silvinei réu no processo que apura a organização e a execução de uma tentativa de ruptura institucional no país.

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