Cooperação sino-americana pode conduzir a muitas realizações
No mês passado, o presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se com o presidente dos EUA, Joe Biden
CGTN – Neste mês, a China e os Estados Unidos têm conduzido interações em vários níveis, incluindo a realização da 7ª reunião do Grupo de Trabalho Econômico China-EUA e da 7ª reunião do Grupo de Trabalho Financeiro e a renovação do Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica por mais cinco anos. Para Beijing, a colaboração entre os dois países pode conduzir a muitas realizações.
A história serve para reflexão. As experiências acumuladas ao longo dos últimos 45 anos, desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, comprovaram repetidamente que ambos os países se beneficiam da cooperação e perdem com o confronto. No mês passado, o presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, além de enviar uma mensagem de congratulações ao presidente eleito, Donald Trump, traçando o rumo para o desenvolvimento das relações sino-estadunidenses em uma conjuntura importante.
Sendo as duas principais economias do mundo, a China e os Estados Unidos têm mais interesses em comum do que conflitantes na situação atual. Nos últimos anos, sob a liderança dos dois chefes de Estado, a China e os Estados Unidos restauraram e estabeleceram mais de 20 mecanismos de comunicação, alcançando resultados positivos na diplomacia, segurança, economia e comércio, combate às drogas, agricultura e cultura, entre outros campos. Só no ano passado, as duas partes realizaram duas rodadas de comunicação estratégica e cinco reuniões de grupos de trabalho financeiros e econômicos. Também assinaram conjuntamente as suas respectivas resoluções sobre inteligência artificial na Assembleia Geral das Nações Unidas, o que foi bem recebido por personalidades de todos os círculos sociais dos dois países.
Sendo uma das relações bilaterais mais importantes do mundo, a cooperação China-EUA é de grande relevância para o mundo. Atualmente, a situação internacional é turbulenta e a humanidade enfrenta desafios sem precedentes. Desde consultas sobre questões globais, como as alterações climáticas, à manutenção da comunicação e do diálogo sobre questões como a crise na Ucrânia e na Península Coreana, à promoção da recuperação econômica mundial, a China e os Estados Unidos devem assumir as suas devidas responsabilidades na manutenção da paz e do desenvolvimento globais, o que também está em linha com as expectativas do mundo.
Em um mês, os Estados Unidos inaugurarão um novo governo. O presidente eleito Donald Trump declarou recentemente que os dois países podem resolver todos os problemas do mundo unindo forças. No entanto, há ampla preocupação com o fato de que, uma vez que Washington aumente sua contenção e supressão na área de comércio, tecnologia e outros campos contra a China, as relações sino-estadunidenses sofrerão danos e o avanço duramente conquistado para o diálogo e a cooperação entre os dois países será prejudicado. A este respeito, o professor da Universidade de Assuntos Exteriores da China, Li Haidong, analisou que, perante as recentes declarações do líder eleito dos Estados Unidos, Washington tem uma compreensão pragmática da importância da cooperação China-EUA, o que deve reduzir a incerteza no futuro das relações bilaterais. Para o novo governo estadunidense, a abordagem racional é respeitar os mecanismos e canais de cooperação já estabelecidos entre os dois países e, nesta base, procurar abrir novas áreas e espaços de colaboração.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Diego Goulart
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