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    Alckmin discute inflação com setor de alimentos e se reúne com secretário de Comércio dos EUA

    Governo estuda medidas para conter alta nos preços dos alimentos, enquanto tensão comercial com os EUA preocupa setores estratégicos

    Geraldo Alckmin (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
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    247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participa nesta quinta-feira (6) de duas reuniões com representantes do setor de alimentos para discutir a alta da inflação. Os encontros contarão com a presença de outros ministros e fazem parte dos esforços do governo federal para conter os aumentos nos preços, tema que tem gerado preocupação no Palácio do Planalto.

    Segundo o Metrópoles, o primeiro encontro será realizado pela manhã, com a participação dos ministros Carlos Fávaro, da Agricultura, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário. No período da tarde, Alckmin se reunirá com empresários do setor. Durante as discussões, o vice-presidente avaliará propostas apresentadas na semana passada por produtores rurais e proprietários de supermercados. A escalada dos preços dos alimentos é considerada um fator decisivo na percepção da população sobre o governo.

    Após as reuniões técnicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve convocar sua equipe para definir um plano de ação que possa mitigar os impactos da inflação e estabilizar o preço dos produtos essenciais.

    Além das discussões sobre a inflação, Alckmin participará, às 17h30, de uma reunião virtual com o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. O encontro ocorre em um momento de crescente tensão comercial, após o presidente estadunidense, Donald Trump, ameaçar impor novas tarifas sobre produtos importados.

    Embora o Brasil ainda não tenha sido diretamente afetado pelas medidas protecionistas já adotadas pelo governo Trump, setores estratégicos da economia podem ser impactados caso as sobretaxações sejam aplicadas. No radar das possíveis sanções estão o aço, o alumínio e a madeira, além de produtos agrícolas e etanol.

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