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    Alckmin diz que acordo entre Mercosul e europeus também será bom para pequenas empresas

    Ministro destaca papel de Lula e prevê benefícios para economia brasileira em diversas áreas

    Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução/Band)

    247 – O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, celebrou nesta sexta-feira (6) a conclusão das negociações do Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Alckmin ressaltou que o acordo, considerado o maior entre blocos econômicos do mundo, beneficiará tanto grandes quanto pequenas empresas brasileiras. 

    “Hoje é um dia histórico e estratégico. Depois de 33 anos do Mercosul e mais de 20 anos de negociações, finalmente foi anunciado o acordo entre Mercosul e União Europeia. É o maior acordo entre blocos de todo o mundo. Estamos falando de mais de 700 milhões de pessoas nesse acordo”, declarou Alckmin. Ele também destacou a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Se não fosse o presidente Lula, dificilmente esse acordo teria saído”.

    Benefícios econômicos amplos

    Segundo o ministro, o acordo é resultado de dois anos de intensas negociações entre Mercosul e União Europeia, coordenadas pelo Brasil. As tratativas incluíram sete rodadas presenciais em Brasília desde 2023. Alckmin enfatizou que, embora o processo ainda dependa de etapas como revisão legal, tradução e ratificação, os impactos para a economia brasileira serão amplos e positivos.

    Estudos indicam que as exportações para a União Europeia podem crescer significativamente: 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e 26,6% na indústria de transformação. “Pode ajudar a fazer o PIB do Brasil crescer mais, as exportações brasileiras crescerem mais, a renda e o emprego crescerem mais e derrubar a inflação. É uma agenda extremamente positiva”, avaliou o ministro.

    Pequenas empresas no foco

    Alckmin fez questão de ressaltar que o acordo não beneficiará apenas grandes corporações. Ele destacou as oportunidades para pequenos empreendimentos, que poderão ampliar sua participação nos mercados internacionais. “Vamos impulsionar as pequenas empresas também, para que elas possam participar, não só as grandes empresas. Abre muitas oportunidades para um ganho recíproco”, afirmou.

    O ministro também mencionou o apoio ao acordo por parte das confederações nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e da Agricultura e Pecuária (CNA), reforçando a união de setores estratégicos em torno dessa conquista.

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