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BNDES e BEI finalizam nova linha de crédito de 300 milhões de euros para projetos de saneamento no Brasil

Parceria com Banco Europeu de Investimento também envolve a criação de um grupo formado por bancos de desenvolvimento para atuação em extremos climáticos

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

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247 - Uma nova linha de crédito, no valor de 300 milhões de euros (aproximadamente R$ 1.77 bilhões), criada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), está praticamente concluída, informou, nesta sexta-feira (28), o presidente da instituição brasileira, Aloizio Mercadante, após reunião com o chefe do escritório do BEI, João Fonseca Santos. Os recursos terão como finalidade o investimento em projetos de abastecimento de água e saneamento no Brasil.Além do chefe do escritório do BEI, a reunião contou com a presença de Joana Sarmento, executiva da Comissão Europeia.

Na reunião, que ocorreu em Lisboa, Portugal, as duas instituições iniciaram tratativas para investimentos em hidrogênio verde. “O BNDES tem vários projetos sendo analisados nessa área que é de grande interesse da União Europeia”, explicou Mercadante. No encontro, BEI e BNDES também avançaram nas discussões para o banco europeu participar do fundo de minerais críticos, lançado neste ano pela instituição brasileira, em parceria com a Vale. 

Medidas para ações de emergência, que atuem em apoio imediato, logo após a ocorrência de eventos climáticos e, também, de reconstrução, mitigação e prevenção foram objeto de discussão na reunião em Lisboa. A proposta de Mercadante é que os bancos de desenvolvimento criem uma comissão para discutir como poderão atuar nessas situações.

 “Os desastres climáticos estão sendo cada vez mais intensos e frequentes. Já estamos conversando com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, vamos convidar o Banco Mundial e outras instituições porque é preciso enfrentar as emergências e os desafios da reconstrução, da mitigação e da prevenção”, explicou o presidente do BNDES.

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