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    BNDES tem lucro de R$ 8,1 bi no 2º trimestre de 2024 e Mercadante cobra corte na taxa Selic

    "Ninguém mais que o BNDES quer uma taxa de juros mais baixa", disse o presidente do banco, destacando "grande contribuição fiscal" ao país

    Aloizio Mercadante (Foto: Rossana Fraga/BNDES/Divulgação)

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    247 - No anúncio dos resultados financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro semestre de 2024, o presidente do banco, Aloizio Mercadante, revelou também que no segundo trimestre o lucro da instituição foi de R$ 8,1 bilhões, no terceiro melhor resultado entre os "grandes bancos" que já apresentaram seus balanços para o período. "Dos grandes bancos que já anunciaram seus resultados, o do Bradesco R$ 4 bilhões, o Santander R$ 3 bilhões, o Itaú R$ 10,1 bilhões, Banco do Brasil R$ 9,5 bilhões. Itaú e Banco do Brasil são bancos comerciais, têm lá em torno de 90 mil trabalhadores. Nós [no BNDES] temos 2,45 mil e o nosso lucro é o terceiro do Brasil, entre os grandes bancos que já anunciaram resultados até este momento para o trimestre". 

    Segundo Mercadante, o lucro do BNDES será uma "grande contribuição fiscal" para o país. O presidente do banco cobrou que o Banco Central passe a cortar a taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 10,5% ao ano, deixando o Brasil com a segunda maior taxa de juros real do mundo. "Um banco de desenvolvimento não precisa manter lucro nesse patamar, mas esse esforço foi importante porque, já está anunciado aqui, mas nós iremos além disso, na transferência de recursos para o Tesouro neste ano. Nós vamos pagar um volume de dividendos inédito e vamos transferir mais do que 100% do lucro do ano passado ao Tesouro Nacional para contribuir com a meta de superávit primário, porque ninguém mais que o BNDES quer uma taxa de juros mais baixa. Fizemos tudo isso que fizemos aqui com a segunda maior taxa de juros real do planeta. Então nós precisamos baixar esses juros e nós vamos dar uma grande contribuição fiscal ao esforço do Ministério da Fazenda. Vai ser mais do que estamos anunciando hoje".

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