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    Brasil cria um milhão de vagas com carteira assinada nos primeiros cinco meses de 2024

    Em maio, país gerou 131,8 mil vagas formais. Nos últimos 12 meses, são 1,67 milhão de postos de trabalho. Dados do Caged foram divulgados nesta quinta pelo Ministério do Trabalho

    Lula e Luiz Marinho. (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)

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    247 - O Brasil superou, nos cinco primeiros meses de 2024, um milhão de empregos com carteira assinada gerados. A marca foi estabelecida com a geração, em maio, de 131.811 novos postos formais de trabalho. Com isso, o país chegou, entre janeiro e maio deste ano, a um saldo de positivo de 1.088.955 empregos formais. Com isso, o estoque, ou seja, o total de pessoas trabalhando no Brasil com carteira assinada, alcançou 46,6 milhões.

    Os dados relativos a maio do Novo Caged foram divulgados na tarde desta quinta-feira, 27 de junho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O ministro Luiz Marinho, em coletiva à imprensa, salientou a geração de 2.549.064 vagas de trabalho com carteira assinada nos 17 meses de governo.

    Em maio, o setor com maior geração de postos de trabalho foi o de Serviços, com saldo de 69.309 vagas, seguido pela Agropecuária (19.836), Construção (18.149), Indústria (18.145) e Comércio (6.375). Entre os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve uma grande queda na geração de postos (-22.180) em razão das enchentes ocorridas, todos os estados apresentaram saldo positivo. A maior geração ocorreu em São Paulo, com saldo de 42.355 postos (+0,3%), destaque para serviços (18.781) e agropecuária (14.476). Em seguida, vem Minas Gerais, que teve saldo positivo de 19.340 postos (+0,4%) e o Rio de Janeiro, com geração de 15.627 postos (+0,4%).

    ACUMULADO – No acumulado de janeiro a maio, o emprego ficou positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento foi registrado no setor de Serviços, com saldo de 623.920 postos formais, totalizando 57,3% dos empregos gerados no ano, com destaque para atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que geraram 244.444 postos e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com geração de 230.689 postos formais.

    O setor da Indústria apresentou saldo de 209.575 postos de trabalho no ano, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (19.388) e fabricação de veículos automotores (19.267). A Construção Civil também foi outro gerador de empregos, com saldo de 159.203 postos. A geração de vagas também foi positiva no Comércio (50.374) e na Agropecuária (45.888).

    Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo, com criação de 287.968 postos no ano, (+2,4%); Minas Gerais gerou 133.412, (+2,8%), e no Paraná, com 96.019 postos gerados no ano, (+3,1%).

    SALÁRIO – O valor médio real de admissão em maio foi de R$2.132,64, mantendo estabilidade com o valor de abril, que foi de R$2.135,94. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$61,20 (+3,0%).

    [Fonte: Secretaria de Comunicação Social e Ministério do Trabalho e Emprego]

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