Brasil diversifica exportações e alcança US$ 339 bilhões em doze meses, destaca Jorge Viana, da Apex
A estratégia incluiu a reaproximação com parceiros tradicionais e a exploração de novos mercados
247 – O Brasil registrou um valor recorde de US$ 339 bilhões em exportações em 2023, destacando uma diversificação nos mercados internacionais. Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), mencionou que essa expansão é fruto de esforços conjuntos envolvendo a diplomacia presidencial e vários ministérios. A estratégia incluiu a reaproximação com parceiros tradicionais e a exploração de novos mercados, culminando no apoio a 17.061 companhias, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, conforme informações divulgadas pela Sputnik Brasil.
A ApexBrasil também foi ativa em mais de mil eventos internacionais, o que reflete a intensa agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visitas globais, favorecendo o estabelecimento de fóruns empresariais. No primeiro semestre de 2024, o Brasil atraiu US$ 28,5 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, o que representa 74% do total recebido em 2023.
As exportações para a China, que atingiram US$ 105,75 bilhões em 2023, marcaram a primeira vez na história que o Brasil superou a marca de US$ 100 bilhões com um único parceiro. Este incremento de 16,5% em relação a 2022 foi impulsionado pelo crescimento econômico da China e outros países do Sudeste Asiático. Apesar de uma queda nas relações comerciais com os EUA e a União Europeia em 2023, 2024 já mostra sinais de recuperação, com aumentos de 12% e 2,1% nas vendas para essas regiões, respectivamente.
A América Latina continua sendo um foco significativo, com a Argentina mantendo-se como o principal parceiro comercial do Brasil no continente, apesar de uma queda nas exportações para este país. Enquanto isso, as relações com a Rússia mostraram desafios devido a sanções internacionais, mas a ApexBrasil mantém esforços para sustentar e expandir essas conexões comerciais.
O ingresso de novos membros no BRICS, como Egito e Arábia Saudita, pode reformar a ordem econômica internacional e abrir novas avenidas para investimentos e cooperação. Em paralelo, o Brasil continua explorando oportunidades de cooperação com a União Europeia e outros blocos econômicos, reforçando a estratégia de diversificação das exportações e fortalecimento da indústria nacional.
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