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    "Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda", diz Lula sobre crescimento da economia

    PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre e acumula alta de 3,3% entre janeiro e setembro. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 4%

    Fernando Haddad (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

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    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para comemorar o crescimento da economia ao longo do ano. "Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros", postou Lula no X, antigo Twitter.

    A postagem faz referência aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Basileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, enquanto, nos últimos quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, marcando a 15ª alta consecutiva nesse comparativo.

    A expansão, segundo o IBGE, foi liderada pelos setores de Serviços e Indústria, que avançaram 0,9% e 0,6%, respectivamente. Contudo, a Agropecuária teve um desempenho negativo, recuando 0,9% no período. Em valores correntes, o país gerou R$ 3,0 trilhões. Entre os setores, o destaque foi para os Serviços, que tiveram um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Os setores que impulsionaram esse avanço foram Informação e comunicação (7,8%), Outras atividades de serviços (6,4%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,1%). Já o Comércio e as Atividades Imobiliárias cresceram 3,9% e 3,1%, respectivamente.

    A Indústria também teve bom desempenho, com um crescimento de 3,6% no comparativo anual, impulsionado pela alta de 5,7% na Construção, que se beneficiou da maior ocupação e produção de insumos típicos desse setor. As Indústrias de transformação também avançaram 4,2%, destacando-se a fabricação de veículos automotores, móveis e produtos químicos. Por outro lado, as Indústrias extrativas recuaram 1,0%, devido à queda na extração de petróleo e gás.

    Apesar de registrar um crescimento de 3,2% em 2023, a Agropecuária enfrentou desafios, com uma queda de 0,8% frente a 2023, em função de problemas na produção de culturas como cana-de-açúcar (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%). No entanto, culturas como algodão (14,5%) e café (0,3%) tiveram boa performance.

    O setor externo também apresentou variações, com uma queda de 0,6% nas Exportações de Bens e Serviços e um aumento de 1,0% nas Importações de Bens e Serviços, quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

    O IBGE também revisou os dados de 2023, com o crescimento do PIB sendo ajustado de 2,9% para 3,2%. Essa revisão foi motivada pela incorporação de novas fontes estruturais anuais, como a Produção Agrícola Municipal, a Produção da Pecuária Municipal e a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, que substituíram os dados de pesquisas conjunturais.

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