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    Governo espera que ata do Copom acalme o mercado financeiro e estabilize o câmbio

    Divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) é esperada para esta terça-feira (25)

    Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

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    247 - A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), espera que a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) - que manteve a taxa de juros em 10,5% - nesta terça-feira (25) possa acalmar o mercado financeiro e estabilizar o comportamento do dólar.

    Segundo fontes próximas a Haddad ouvidas pelo jornalista Valdo Cruz, do g1, as tensões da semana passada, apesar de esperadas, superaram as expectativas. A esperança é que o conteúdo da ata do Copom reforce a confiança dos investidores na política monetária do país.

    "Além disso, os ministérios da Fazenda e do Planejamento vão trabalhar para mostrar ao mercado a disposição de ajustar as contas públicas e manter a meta de zerar o déficit público”, destaca a reportagem.

    Nesta linha, as equipes dos ministérios da Fazenda e do Planejamento estão focadas em implementar uma governança mais eficiente dos gastos públicos, o que inclui novos métodos de execução dos programas sociais e um combate rigoroso às fraudes. Apenas no Ministério da Previdência Social, comandado por Carlos Lupi, espera-se uma economia superior a R$ 10 bilhões em 2024 somente com as novas medidas de fiscalização e eficiência. 

    O governo delineou um plano em três etapas para alcançar seus objetivos fiscais. A primeira etapa, já em curso, envolve a governança dos gastos públicos e a economia em programas sociais. A segunda etapa consiste na revisão e corte de incentivos e benefícios fiscais que atualmente ultrapassam R$ 500 bilhões

    A terceira e última etapa terá um enfoque mais estrutural, com medidas voltadas para a redução das despesas da União. Isso inclui uma revisão dos benefícios previdenciários e dos investimentos nas áreas de saúde e educação, garantindo uma aplicação mais eficaz dos recursos públicos.

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