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Governo federal reajusta faixas de renda do Programa Minha Casa, Minha Vida

Na Faixa 1, o teto de renda familiar foi elevado para R$ 2.850, permitindo que as famílias possam adquirir imóveis com até 95% de subsídios

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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247 - O governo federal anunciou nesta sexta-feira (9) um reajuste nos valores máximos de renda para as faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida, ampliando o acesso de famílias de baixa renda a melhores condições de financiamento habitacional.

Na Faixa 1, segundo o g1,o teto de renda bruta mensal familiar foi elevado de R$ 2.640 para R$ 2.850. Com essa mudança, as famílias podem adquirir imóveis com até 95% de subsídio do governo federal, pagando apenas 5% do valor total do imóvel.

Para a Faixa 2, o limite de renda passou de R$ 4.400 para R$ 4.700. Essas alterações permitem que mais famílias se beneficiem das condições facilitadas de financiamento oferecidas pelo programa.

As famílias enquadradas nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados e taxas de juros reduzidas. Na Faixa 1, as taxas de juros variam de 4% a 5% ao ano; na Faixa 2, de 4,75% a 7% ao ano; e na Faixa 3, que permanece inalterada, as taxas podem chegar a 8,16% ao ano.

O reajuste das faixas de renda foi realizado acima do aumento do salário mínimo, que subiu para R$ 1.412 em 2024. Com isso, o teto da Faixa 1, que seria de R$ 2.824 se aplicado o critério de dois salários mínimos, foi ajustado para R$ 2.8501.

As mudanças ocorrem em meio a discussões no governo sobre a necessidade de controlar os financiamentos de imóveis usados na Faixa 3, a mais alta do programa. O objetivo é evitar a falta de recursos para a compra de imóveis novos, que geram mais empregos diretos.

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