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    Governo mantém previsão de crescimento do PIB em 2,3% e revisa inflação para 4,9%

    De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), o crescimento do PIB será impulsionado principalmente pelo agronegócio

    Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
    Otávio Rosso avatar
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    247 - O Ministério da Fazenda divulgou nesta quarta-feira (19) a manutenção da estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, projetando uma alta de 2,3%. A expectativa se baseia principalmente no desempenho positivo do setor agropecuário, que deverá registrar uma expansão de 6%. Além disso, a indústria e os serviços também devem apresentar crescimento, com variações de 2,2% e 1,9%, respectivamente. No entanto, o governo revisou a previsão de inflação, ajustando-a para 4,9%, acima do teto da meta estabelecida, que é de 4,5%. As informações são do jornal O Globo.

    De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), o crescimento do PIB será impulsionado principalmente pelo agronegócio. A boa colheita de grãos e o desempenho do setor agropecuário no mercado externo devem garantir um avanço de 6% para esse segmento. A indústria e os serviços também colaboram para a projeção positiva do PIB, com altas esperadas de 2,2% e 1,9%, respectivamente. No entanto, a SPE alerta que, embora o crescimento seja esperado para os primeiros meses do ano, a atividade econômica pode desacelerar ao longo de 2025, influenciada pela instabilidade econômica global e pela política monetária restritiva.

    A revisão da previsão de inflação para 4,9% foi uma resposta aos recentes aumentos nos preços monitorados pelo governo, como energia elétrica e transportes, além da alta nos bens industriais. A inflação acumulada em 12 meses até fevereiro foi de 5,1%, refletindo uma pressão sobre o custo de vida, principalmente em setores como energia e combustíveis. Por outro lado, a inflação dos alimentos desacelerou de 8,2% em dezembro para 7,1% em fevereiro, impulsionada pela queda nos preços de itens como batata, banana e leite.

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