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    Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

    Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático

    Presidente Lula visita planta frigorífica em Campo Grande (Foto: Ricardo Stuckert)

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    Agência Brasil – Abrir novos mercados no comércio internacional e ampliar os canais já existentes tem sido uma das metas do Governo Federal desde o início de 2023. Nos últimos 15 meses, o Brasil celebrou a abertura de 105 novos mercados, em 50 países, mais que o dobro do registrado no mesmo período da gestão anterior, quando 50 mercados foram abertos em 24 países.

    Como resultado desse processo, a China habilitou, no mês passado, 38 novas plantas para receber carne importada do Brasil, o que fez com que o número de plantas saltasse de 107 para 145. Somadas, elas vão gerar um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira no decorrer dos próximos 12 meses.

    E nesta sexta-feira (12/4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou em Campo Grande (MS) a finalização do primeiro lote para embarque de carne para o país asiático a partir das plantas recém-habilitadas. A carne foi despachada a partir de uma fábrica da JBS, empresa líder global em produção de alimentos à base de proteína. O presidente destacou que a habilitação dos novos frigoríficos faz parte da série de viagens internacionais que realizou desde o ano passado, citando encontros com 110 presidentes.

    “E porque que é importante fazer essas reuniões? Por que quando eu volto, eu digo para meus ministros: ‘agora vocês preparam a bolsa de vocês, coloca o que o Brasil tem para vender embaixo do braço, e vá viajar o mundo’. Hoje, nosso fluxo de exportação e importação já ultrapassa os 560 bilhões de dólares. Se a gente tiver competência, se a gente trabalhar, a gente pode em mais 10 anos, chegar a 1 trilhão de dólares de comércio exterior, porque nós temos capacidade de vender, capacidade de produzir, qualidade, produtividade e temos mercado pra consumir também”, disse o presidente Lula.

    Citando melhoras em índices econômicos, como o crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, no ano passado, a queda da inflação - em março, o IPCA, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,16%, menor índice para o mês desde 2020 - e a política de valorização permanente do salário mínimo, o presidente afirmou que o governo tem que oferecer condições para as pessoas progredirem na vida. “A economia tem que funcionar como uma roda gigante. A hora que o trabalhador ganha mais, ele vira consumidor. A hora que ele vira consumidor, ele vai na loja, no supermercado, comprar. A hora que ele vai na loja, a loja vai encomendar da fábrica, a fábrica vai produzir mais, e aí é um círculo virtuoso de geração de oportunidades para todos nós”, explicou o presidente Lula.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que as viagens internacionais realizadas pelo presidente Lula geraram oportunidades e construção de acordos com outros países. E citou que o Brasil é reconhecido pela produção de qualidade, respeitando regras sociais e ambientais. “Ninguém no mundo produz com tanta sustentabilidade como os produtores brasileiros. Ningúem no mundo respeita mais o meio ambiente do que o produtor brasileiro. E isso é oportunidade de negócio", explicou.

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