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    Haddad: 'Brasil deve crescer no mínimo na média mundial'

    Ministro também garantiu que a meta de déficit zero será cumprida em 2024, desde que as previsões no Senado sejam confirmadas

    Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

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    247 - Durante o painel que encerrou o primeiro dia da "25ª Conferência Santander", em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou sua visão otimista sobre o futuro econômico do Brasil, destacando que o país tem condições de crescer de forma sustentável. “Não vejo razão para crescermos menos do que a média mundial. Penso que precisamos ter uma certa obsessão em transformar a média de crescimento mundial no piso de crescimento da economia brasileira”, afirmou.

    Haddad ressaltou os diferenciais competitivos do Brasil, como a transição verde e a posição geopolítica estratégica do país. Segundo ele, o Brasil mantém boas relações com grandes economias globais, como Estados Unidos, Europa e China, e essa inserção no cenário internacional favorece o crescimento. “O Brasil tem um enorme potencial. A transição verde nos favorece, as questões geopolíticas nos favorecem. O país tem boas relações com o mundo inteiro: Estados Unidos, Europa, China, demais países”, disse. As declarações foram citadas pela AgênciaGov nesta quarta-feira (28). 

    O ministro também reforçou a importância do equilíbrio fiscal, garantindo que a meta de déficit zero será cumprida em 2024, desde que as previsões no Senado sejam confirmadas. Haddad destacou as medidas já adotadas para compensar a perda de arrecadação provocada pela prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e criticou as taxas de juros elevadas, defendendo uma agenda de desenvolvimento com juros moderados. “Desde 2015 estamos com déficits primários bastante elevados”, explicou. Ele também celebrou os resultados positivos na economia, como o crescimento projetado acima de 3% por alguns bancos, a geração recorde de empregos e a inflação sob controle. “O emprego está vindo e a inflação está cedendo. Isso é muito importante registrar”, destacou o ministro, pedindo união entre os Poderes para garantir o ciclo de crescimento sustentável. 

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