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"Lulanomics" rechaça cortes nos aposentados e defende distribuição de riqueza como motor da economia

Presidente também defendeu a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), prometendo utilizar todas as terras e prédios públicos disponíveis

30.08.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à nova unidade da AeC em João Pessoa, seguida de encontro com jovens trabalhadores da empresa, na sede da AeC. João Pessoa - PB (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

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247 - Durante a cerimônia de inauguração da unidade da AeC, operadora de contact center, em João Pessoa (PB), nesta sexta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rechaçou com veemência a possibilidade de cortes nos benefícios dos aposentados, mesmo sob pressão do mercado financeiro por austeridade nos gastos públicos. Lula reafirmou seu compromisso com a distribuição de renda como motor da economia, destacando a importância de fazer o dinheiro circular. "Não vai tirar o mínimo dos aposentados", declarou, reiterando que a riqueza deve ser distribuída para que todos possam consumir e estimular o crescimento econômico, a teoria chamada "Lulanomics". "O dinheiro tem que circular, não pode ficar numa conta bancária, e é preciso distribuir a riqueza", explicou o presidente.

Lulanomics: "Pega 10 mil reais e dê na mão de alguém, vão colocar no banco e ganhar com juros. Distribuindo 100 reais para cada, um toma uma cervejinha, um compra um presente. O dinheiro começa a circular, e todo mundo pode comprar, o comércio vende mais, que paga mais salário e contrata mais". 

Lula também defendeu a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), prometendo utilizar todas as terras e prédios públicos disponíveis para garantir moradia à população de baixa renda. "Todas as terras públicas e prédios públicos que temos vamos distribuir para o MCMV", afirmou, destacando que o governo está comprometido em melhorar a qualidade de vida dos mais pobres. Apesar dos desafios fiscais, ele garantiu que o governo não recuará em suas políticas sociais, mantendo a meta de déficit zero sem sacrificar os direitos dos mais vulneráveis.

O presidente reforçou que a proposta de gastos do governo está alinhada com o orçamento, mas sem deixar de lado as necessidades essenciais da população, como o acesso ao gás de cozinha. "Nossa proposta de gasto está dentro do orçamento, mas não vamos permitir que todos os não pobres tenham um botijão de gás", assegurou Lula, demonstrando seu compromisso com a justiça social e o crescimento econômico sustentável.

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