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    PEC da autonomia financeira do BC acirra disputa entre Lula e Campos Neto

    Sindicatos apontam que a transformação do BC em empresa pública tornaria a instituição ainda mais suscetível a influências do mercado

    Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Adriano Machado/Reuters)

    Congresso Em Foco - Em discussão no Senado, a Proposta de Emenda à Constituição do Banco Central (BC) divide opiniões de especialistas, incluindo de ex-chefes da instituição e acirra o confronto entre o presidente Lula e o atual comando do BC. O principal ponto é a possibilidade de a autonomia orçamentária e financeira da instituição como colocada pela PEC pode interferir nas atividades de Estado do banco, entre elas:

    • controle sobre a inflação do país;
    • execução da política monetária brasileira;
    • determinação da taxa básica de juros no Brasil;
    • garantir a segurança e eficiente do sistema financeiro;
    • emissão da moeda nacional, o real; e
    • fiscalização dos bancos que atuam no país.

    Atualmente, o BC já conta com autonomia operacional. Ou seja, o governo federal, seja ele qual for, não pode interferir nas escolhas feitas pela cúpula do Banco Central, como a taxa de juros. Essa autonomia pode levar a atritos políticos, como tem sido a relação do atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e o presidente Lula (PT).

    Leia a íntegra no Congresso Em Foco.

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