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    Petrobras aprova retomada de fábrica de fertilizantes no Paraná fechada por Bolsonaro

    Fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, antiga Fafen-PR, é considerada importante para a agricultura e também para a economia da região

    Fafen-PR (Foto: FUP)

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    (Reuters) - A diretoria da Petrobras aprovou, por unanimidade, medidas iniciais para a revitalização e futura retomada das operações da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, que está hibernada desde 2020, afirmou a companhia na noite desta quarta-feira (17). 

    Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).

    Segundo a Petrobras, a diretoria aprovou a negociação com ex-empregados, e junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), dos termos da contratação; e o início dos trâmites para contratação de serviços de manutenção e materiais críticos relativos à retomada da fábrica.

    Além disso, foi recomendado que a Ansa realize trabalhos de campo, buscando a otimização do escopo da parada programada e avaliação da integridade dos equipamentos.

    "A diretoria de processos industriais também já iniciou os estudos para reativar a unidade de produção de ARLA 32 e o trading de fertilizantes nitrogenados, ureia pecuária e industrial, com vistas a voltar ao mercado e se antecipar ao início da produção", acrescentou a estatal.

    CAMPOS - Em comunicado separado, a diretoria da companhia disse na véspera que aprovou a cessão da totalidade de sua participação nos campos de Cherne e Bagre, em águas rasas na Bacia de Campos, para a Perenco. A produção dos dois campos foi interrompida em março de 2020 e as respectivas plataformas estão hibernadas desde então.

    O valor a ser recebido pela Petrobras com a operação é de 10 milhões de dólares, sendo 1 milhão de dólares pagos na data de assinatura do contrato para a cessão dos ativos e o restante no fechamento da transação, sujeito aos ajustes previstos no contrato.

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