Preços dos combustíveis estão 'abrasileirados' e são 'justos', diz presidente da Petrobras
"Estamos extremamente satisfeitos com a política de preços, que garante para a sociedade uma estabilidade", disse Magda Chambriard
247 - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que os preços dos combustíveis praticados pela estatal estão “abrasileirados” e são “justos para a sociedade”. A declaração ocorreu em meio a um cenário de redução nos preços, que, segundo ela, têm se mantido em patamares inferiores desde o início de 2023. “Quando a gente olha de 1º de janeiro de 2023 até hoje, todos os combustíveis vendidos pela Petrobras têm preços menores”, disse a executiva à CNN Brasil.
Chambriard atribui a tranquilidade no setor a três fatores: queda de preço, menor volatilidade e remuneração satisfatória para a companhia. Ela ressaltou que a política atual da companhia evita “volatilidade indesejada”, garantindo assim uma maior estabilidade nos preços para os consumidores.
“Nós estamos extremamente satisfeitos com a política de preços, que garante para a sociedade uma estabilidade desses preços. A gente evita transportar para a sociedade uma volatilidade indesejada, e ao mesmo tempo nós nos remuneramos por esses combustíveis de forma bastante satisfatória”, afirmou.
A mudança na abordagem em relação à formação dos preços teve início durante a gestão anterior, de Jean Paul Prates, já no governo do presidente Lula (PT). Segundo Chambriard, anteriormente os combustíveis nacionais eram encarecidos por custos que não existiam, como transporte e tributos, refletindo uma prática de preços que levava em conta os custos de importação do produto. “Agora, não faz mais isso”, afirmou.
Apesar das explicações sobre a política de preços, Magda Chambriard evitou entrar em detalhes sobre a fórmula que utiliza para definir os valores dos combustíveis, enfatizando que isso se trata de uma estratégia comercial. “Essa dúvida tem que persistir. Ninguém conta para o concorrente como faz o seu preço. A hora em que vocês descobrirem como é que eu faço meu preço, eu tenho que ser mandada embora. Isso é uma prerrogativa da companhia”, justificou.
Ela também destacou que a confidencialidade sobre a formulação dos preços é uma prática comum entre concorrentes privados e que, embora a Petrobras, como estatal, desperte mais curiosidade, o sigilo deve ser mantido. “Nesse ponto, a gente vai manter o sigilo”, enfatizou.
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