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    Presidente do Banco Mundial declara apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

    Em encontro com Lula, dirigente da instituição financeira também elogiou o Bolsa Família e o SUS e citou oportunidades de parceria em torno do Novo PAC

    Lula e Ajay Banga (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    247 - Em uma movimentada agenda de trabalho antes do evento de pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o presidente Lula (PT) encontrou-se com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga. A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (24) e abordou importantes temas de cooperação internacional e desenvolvimento econômico.

    Ajay Banga, de origem indiana e atual dirigente da instituição financeira internacional, declarou apoio incondicional à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, destacada como a principal bandeira do Brasil à frente da Presidência do G20. Com o início do evento, países e instituições interessadas já poderão aderir à iniciativa, que será formalmente consolidada durante a Cúpula dos Chefes de Estado do G20, em novembro.

    Durante a conversa, Banga elogiou o Bolsa Família, destacando-o como um exemplo de política social bem-sucedida. Ele mencionou que frequentemente cita o programa de transferência de renda do governo brasileiro como um modelo a ser seguido, devido à sua eficácia em alcançar as populações mais necessitadas.

    O presidente do Banco Mundial também felicitou Lula pelo ambicioso plano do Novo PAC, que prevê mais de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados em infraestrutura. Banga expressou a possibilidade de o Banco Mundial intensificar seus projetos e parcerias no Brasil, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do país.

    Além disso, os líderes discutiram maneiras de apoiar pequenos e médios negócios para fomentar o crescimento econômico e a geração de empregos. A integração de cadeias de suprimento globais também foi um tópico relevante da reunião.

    No âmbito da saúde pública, ambos discutiram sobre o tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que se tornam mais prevalentes à medida que os países se desenvolvem. Banga elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil e mencionou o Farmácia Popular, programa que garante medicamentos gratuitos para essas condições.

    A reunião contou ainda com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e do assessor especial da Presidência, Celso Amorim.

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