Tesla derrete em Wall Street e puxa queda dos mercados
Índices de ações sofrem forte retração, com perdas lideradas pela empresa de Elon Musk, que tem sido alvo de protestos
247 – Os principais índices de ações dos Estados Unidos abriram em forte queda nesta segunda-feira (10), refletindo um movimento de aversão ao risco por parte dos investidores. De acordo com o portal chinês Guancha, o Dow Jones recuava 1,00%, enquanto o Nasdaq caía expressivos 3,54%, e o S&P 500 registrava uma perda de 2,07%. Entre os papéis mais atingidos, as gigantes de tecnologia sofreram fortes desvalorizações, com destaque para a Tesla, que despencou mais de 9% e viu sua cotação ser reduzida pela metade em relação ao seu pico histórico.
A piora no humor dos investidores ocorre em meio a preocupações com o setor tecnológico e expectativas de desaceleração econômica. A Tesla, que já vinha enfrentando dificuldades diante da concorrência crescente no setor de veículos elétricos, agora enfrenta uma crise de confiança no mercado financeiro. "Isso mostra que os investidores não estão mais tão otimistas com Elon Musk", comentou comentarista.
A queda dos papéis da Tesla acompanha uma tendência observada nos últimos meses, em que as ações das grandes empresas de tecnologia têm perdido valor diante do aperto monetário promovido pelo Federal Reserve e das incertezas sobre o crescimento econômico global. Wall Street também reage a um cenário de volatilidade política e a mudanças no panorama regulatório, o que tem pressionado empresas como Apple, Microsoft e Nvidia.
Enquanto isso, as reações nos mercados globais também refletem a instabilidade do mercado americano. Em fóruns de investidores e redes sociais, muitos internautas sugerem que a postura das autoridades dos EUA em relação à economia pode estar afastando investidores. "O presidente de um país não se importa se o mercado de ações cair demais. Ele deveria aprender com a China e olhar para um horizonte de cem anos, não apenas um trimestre", escreveu um usuário.
O cenário reforça as incertezas para os próximos meses, especialmente para empresas de tecnologia que, até pouco tempo, lideravam as valorizações de Wall Street. Se o movimento de liquidação continuar, os índices americanos poderão entrar em uma nova fase de correção, com impactos sobre o restante dos mercados globais.
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