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“Campos Neto é um sabotador, um criminoso, precisa responder pelos absurdos que está fazendo”, diz Horta

Historiador critica política de juros do Banco Central e postura de Campos Neto

(Foto: Reuters | Brasil247)

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247 - Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o historiador Fernando Horta fez duras críticas à política de juros do Banco Central, comandada por Roberto Campos Neto, e à recente ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Horta afirmou que Campos Neto está prejudicando a economia brasileira, agindo de forma contrária ao que ocorre em outros países.

"O Campos Neto é um sabotador, um criminoso. Precisa, quando sair do Banco Central, responder pelos absurdos que está fazendo", declarou Horta. Segundo ele, enquanto outras nações reduzem as taxas de juros para estimular a economia, o Brasil segue na direção oposta. "Veja que no mundo inteiro as pessoas estão baixando as taxas de juros para impulsionar as capacidades das economias, exatamente porque os números estão vindo fracos. E aqui no Brasil é exatamente o contrário."

Horta argumentou que, apesar de a economia brasileira estar crescendo, há potencial para um crescimento ainda maior que está sendo impedido pela política do Banco Central. "Nós estamos crescendo, sim, o emprego está crescendo, sim, mas nós podemos ter mais crescimento ainda. O nosso Banco Central age para dilapidar a nossa economia, aumentando o juro e mantendo o ganho de um grupo social que só vive sem trabalhar."

O historiador também criticou o mercado financeiro, apontando que ele se beneficia das altas taxas de juros sem contribuir para a produção. "O mercado financeiro vive sem trabalhar. As pessoas têm que entender isso. Mercado financeiro, quem opera em Bolsa, não trabalha. Eles passam o tempo inteiro especulando, ganhando com informações que às vezes eles mesmos plantam."

Horta finalizou apontando a continuidade da influência do ex-presidente Jair Bolsonaro nas instituições brasileiras, incluindo o Banco Central. "Lula venceu a eleição, mas Jair Bolsonaro não saiu do Estado brasileiro. Ele está lá no Banco Central, ele está em alguns lugares, dentro da burocracia do governo que não foi desbolsonarizada, e isso ainda assola o Brasil."

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