"Lula acertou ao não assinar declaração de conferência sobre a Ucrânia", diz Altman
Jornalista comenta posicionamento do Brasil sobre a guerra na Ucrânia e critica o fato de a Rússia não ter sido convidada para a cúpula na Suíça. Assista na TV 247
247- O jornalista e analista político Breno Altman afirmou, em entrevista à TV 247, que a Ucrânia enfrenta uma situação difícil no campo de batalha, e criticou a participação do que chamou de "Estados vassalos" dos EUA em uma recente conferência de paz na Suíça.
"O Brasil foi corretíssimo em não assinar essa conferência na Suíça. Essa foi uma reunião dos Estados vassalos dos Estados Unidos para apoiar a Ucrânia, para apoiar Zelensky", disse Altman sobre a declaração final da cúpula.
Ele destacou que a conferência não teve a presença da Rússia e, portanto, não poderia ser considerada uma verdadeira tentativa de paz. "Não foi uma conferência de base, não foi uma reunião para se debater uma saída para essa já longa guerra e ali se trava e não houve convites por exemplo para estar presente a Rússia. Como é que seria possível uma conferência de paz sem a presença dos dois lados, com bem salientou o presidente Lula", afirmou.
"Diante de uma conferência desse tipo, de um encontro desse tipo, de um convescote como o que aconteceu na Suíça, convescote dos estados vassalos norte-americanos, o Brasil está corretíssimo em não subscrever a declaração desse encontro, que não tem nenhuma validade e não tem nenhuma outra função senão de apoiar a moribunda Ucrânia", declarou.
A conferência, realizada em Burgenstock, na Suíça, nos dias 15 e 16 de junho, contou com a participação de 92 países e oito organizações, incluindo a União Europeia, o Conselho da Europa e a ONU. No entanto, 16 países, incluindo o Brasil, recusaram-se a assinar a declaração final. A Rússia não foi convidada para o evento, e o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou novas propostas de paz que foram rejeitadas pela Ucrânia. Assista na TV 247:
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