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    "Não podemos misturar os casos Trump e Bolsonaro", diz Rui Costa Pimenta

    Presidente do PCO afirma que enquanto o ex-presidente brasileiro fez uma "armação grotesca" após Juiz de Fora, Donald Trump tem sido mais cauteloso

    (Foto: Reuters | Divulgação )

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    247 – O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, fez uma análise sobre os supostos atentados envolvendo Donald Trump, há uma semana, e Jair Bolsonaro, em 2018. Em entrevista à TV 247, Pimenta destacou que não se pode colocar os dois casos no mesmo patamar, considerando as circunstâncias e as atitudes de cada um diante das crises.

    Segundo Rui Costa Pimenta, "há muita pressa em classificar o atentado contra Trump como uma farsa, como se o aparato estadunidense fosse incapaz de planejar um assassinato. Eles são profissionais, mas também erram." Pimenta argumenta que, diferentemente de Bolsonaro, que teria produzido uma "armação grotesca", ao tentar culpar a esquerda após o evento de Juiz de Fora, Trump tem sido mais cuidadoso em sua abordagem. 

    Ele também vê o republicano como favorito nas eleições de novembro deste ano e não o considera um mal menor diante da eventual reeleição de Joe Biden. "Trump avançou muito depois do atentado e é favorito. Ele faz parte de um grupo isolacionista da burguesia americana. Ele não vai eliminar as guerras, mas deve diminuir o gasto bélico."

    Enquanto Trump busca consolidar sua posição, Pimenta relembra que Bolsonaro tentou incriminar a esquerda no episódio de Juiz de Fora. "Bolsonaro tentou incriminar a esquerda. Era uma armação grotesca." Para o líder do PCO, a diferença nas abordagens é clara e significativa.

    Questão palestina

    Pimenta também disse que Trump não será mais pró-Israel do Biden já é. "Trump é um picareta. Usa o sionismo como propaganda eleitoral. Biden é mais perigoso para a Palestina do que a retórica sionista do Trump." Nesta semana, em um discurso emocionado na Convenção Nacional Republicana, Donald Trump descreveu como sobreviveu por pouco a um atentado contra sua vida, agradecendo a Deus por sua sobrevivência. "Ouvi um zumbido alto e senti algo me atingir com muita, muita força na minha orelha direita", disse ele, ainda com um curativo grosso cobrindo sua orelha. Trump usou o momento para se posicionar como o salvador da nação, criticando duramente o governo Biden e alegando que suas acusações criminais são parte de uma conspiração democrata. Assista a análise de Rui:

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