“Queimadas são extensão da tentativa de golpe de 8 de janeiro” , afirma Denise Assis
Jornalista aponta que incêndios criminosos visam desmoralizar o governo Lula antes da COP30 e alerta sobre a atuação de setores do agro e extrema direita
247 - A jornalista Denise Assis fez um alerta contundente sobre as queimadas e incêndios criminosos que estão devastando o Brasil. Segundo ela, esses atos são uma extensão da tentativa de golpe de 8 de janeiro e uma estratégia para desmoralizar o presidente Lula, que será o anfitrião da Conferência do Clima (COP30) em 2025.
Durante sua participação no programa Giro das Onze, Denise não poupou críticas à demora do presidente em agir diante da crise ambiental. "Lula custou a acordar para a criação da Autoridade Climática que ele havia prometido durante a campanha. Custou a entender que havia urgência e emergência", declarou, referindo-se à lentidão do governo em formar um comitê de crise para lidar com a situação, mesmo após as queimadas terem atingido proporções alarmantes.
Ela ainda mencionou a intervenção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que publicamente cobrou uma postura mais firme do governo. "Foi preciso levar um puxão de orelha público para que uma decisão fosse tomada", disse a jornalista.
Assis também chamou a atenção para o cenário político e seus desdobramentos. Segundo ela, as mãos criminosas que estão incendiando os biomas brasileiros têm o objetivo de desgastar Lula e seu governo, facilitando a narrativa de que sua gestão é falha na preservação ambiental. "Convém ao agronegócio e aos parlamentares bolsonaristas que Lula chegue à COP30 desmoralizado", afirmou. Ela acrescentou que setores da extrema-direita têm espalhado a desinformação de que as queimadas no governo Lula superam as do período Bolsonaro, em uma tentativa de manchar sua imagem internacionalmente.
Em sua análise, Denise Assis fez um apelo direto ao presidente: "Acorda, Lula, você está mais uma vez sendo golpeado", concluiu, alertando que o presidente deve agir rápido para evitar que a crise ambiental se torne um novo palco de desestabilização política. Para ela, as queimadas são apenas mais uma etapa de um plano maior para enfraquecer o governo e, consequentemente, a posição do Brasil na luta contra as mudanças climáticas na COP30. Assista:
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