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Operação contra patrocinadora de times brasileiros investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais. R$ 2,1 bilhões são bloqueados

Foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão. As investigações contaram com apoio da Interpol

Camisa do Corinthians (Foto: Reprodução (Corinthians))

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247 - A casa de apostas Esportes da Sorte foi alvo nesta quarta-feira (4) da operação "Integration", da Polícia Civil de Pernambuco, por suposta lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Investigadores apuram lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Foi determinado o bloqueio de R$ 2,1 bilhões das pessoas envolvidas no esquema. A empresa patrocina Corinthians, Palmeiras (feminino), Grêmio, Bahia, Athletico-PR, todos da séria A do Campeonato Brasileiro. A Esportes da Sorte também é patrocinadora de Ceará (série B), Náutico (série C) e Santa Cruz (sem divisão este ano). 

Foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife (PE), Campina Grande (PB), Cascavel (PR), Curitiba (PR), Barueri (SP) e Goiania (GO). As investigações contaram com apoio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido no apartamento de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da casa de apostas, conforme destacou uma reportagem publicada no Portal Lance.

Em nota, a Esportes da Sorte afirmou que está à disposição dos investigadores para "apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória". "Atuamos com transparência e lamentamos o fato de estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial". 

Advogado de Darwin Henrique da Silva Filho, Pedro Avelino informou que seu cliente estava em viagem. "O que aconteceu hoje foi um cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A gente vai se habilitar dentro dessa representação para entender todo o contexto. É importante registrar que a gente já se colocou à disposição da autoridade policial há mais de um ano e meio. Então, a gente acha estranho virem medidas tão gravosas como mandado de prisão, mandado de busca e apreensão, quando a gente desde o início da investigação vem cooperando com a polícia".

O Corinthians afirmou que "está acompanhando pela imprensa o que está sendo noticiado e por enquanto não tem nada a falar". O Palmeiras não vai comentar publicamente sobre a situação da patrocinadora da equipe feminina. 

Eta matéria será atualizada em caso de eventuais pronunciamentos de outras equipes patrocinadas pela Esportes da Sorte.

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