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Fábrica que originou dívida e despejo de bolsonarista Mário Gomes foi alvo de investigação

A empresa enfrentava dificuldades financeiras, acumulando três meses de salários atrasados para os cerca de 70 funcionários

(Foto: Reprodução Instagram/ AirBnb)

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247 - Em 1999, o Ministério Público do Paraná iniciou uma investigação sobre os incentivos concedidos pela prefeitura de Entre Rios do Oeste à empresa Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções, de propriedade do ator Mário Gomes e de sua sócia Márcia Mendes. A investigação teve origem após denúncias de que a administração municipal teria favorecido a empresa de forma irregular, ao oferecer benefícios sem precedentes para a instalação da fábrica na cidade em 1997. As informações são do potal Extra.

A prefeitura teria investido R$ 489 mil na estruturação da fábrica, fornecendo terreno, construindo um galpão, instalando redes elétrica e telefônica, além de adquirir maquinário para a operação. Também foi oferecido treinamento remunerado aos funcionários durante seis meses. O processo de seleção da empresa foi feito por meio de uma concorrência pública, vencida pela Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções.

Entretanto, dois anos após a inauguração, a empresa enfrentava dificuldades financeiras, acumulando três meses de salários atrasados para os cerca de 70 funcionários. O MP acusou a empresa de exploração de mão de obra e solicitou a quebra de sigilo bancário dos sócios e o bloqueio de seus bens, além dos bens do ex-prefeito João Natálio Stein. No entanto, a Justiça negou a quebra de sigilo, e a defesa apresentou garantias para a continuidade do negócio.

A fábrica encerrou suas atividades em 2005, deixando uma dívida trabalhista de aproximadamente R$ 1 milhão.

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