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    Macaé Evaristo defende reestruturação das PMs após casos de violência policial no Brasil

    Ministra dos Direitos Humanos alerta para mudanças urgentes diante de sucessivos abusos cometidos por forças de segurança

    Macaé Evaristo (Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados )
    Camila França avatar
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    247 - A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defendeu publicamente a necessidade de uma ampla reestruturação das Polícias Militares no Brasil após sucessivos casos de violência e abuso de poder cometidos por agentes de segurança. "A sociedade não pode mais tolerar casos recorrentes de violência praticados por aqueles que deveriam protegê-la. Precisamos de uma reestruturação profunda das forças de segurança para assegurar o respeito aos direitos humanos e à dignidade de todos os cidadãos", afirmou a ministra em entrevista recente destacada pela Folha.

    Desde sua posse, Evaristo promoveu demissões e mudanças na equipe para fortalecer áreas sensíveis da pasta, incluindo a ouvidoria, que foi uma das primeiras estruturas a ser reorganizada. "Era fundamental garantir uma ouvidoria eficiente para que situações de abuso, não só nas forças de segurança, mas em qualquer esfera, sejam tratadas de maneira adequada", destacou.

    Para a ministra, enfrentar a violência policial exige coordenação entre diversas áreas do governo. "A agenda de direitos humanos perpassa a Saúde, a Educação e outras pastas, e precisamos trabalhar juntos para que as mudanças ocorram de maneira efetiva", ressaltou.

    Apesar da urgência das mudanças, a questão orçamentária permanece desafiadora. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 prevê aumento de recursos para algumas áreas específicas, como o programa de promoção dos direitos das pessoas em situação de rua, que passou de R$ 2,96 milhões em 2024 para R$ 35,6 milhões em 2025, graças ao Plano Nacional Ruas Visíveis.

    Entretanto, outras frentes essenciais, como direitos de crianças e adolescentes, idosos e pessoas LGBTQIA+, sofreram cortes significativos. "Queremos aumentar o orçamento e estamos lutando no Congresso por mais emendas, porque hoje ele é amplamente capturado pelo Legislativo", afirmou Evaristo.

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